domingo, 31 de outubro de 2010

“Deus quer que os JOVENS vençam o mundo e não no mundo”. Quer que sejam sal e luz, que TRANSFORMEM o mundo.

** http://www.revistaimpacto.com.br/?modulo=materia&id=553 **
Não é novidade alguma afirmar que o período de transição, a fase chamada de adolescência, tornou-se fundamental na vida de uma pessoa. É nele que se determinam rumos que geralmente serão mantidos durante o resto da vida. São anos de formação, decisão, definição.



É muito importante que as implicações dessa fase sejam levadas a sério pelas famílias e pela igreja. Enquanto ignoramos a verdade sobre a adolescência, nossos jovens estão sendo conduzidos a uma realidade de completa vulnerabilidade ao que o mundo lhes oferece. Justamente quando os hormônios estão produzindo tantas mudanças, o mundo lhes apresenta um constante e intenso apelo à sexualidade. Exatamente quando surgem as dúvidas existenciais, não há quem os ouça com atenção e tenha disposição de guiá-los até as respostas de que precisam. No momento em que eles se veem diante de grandes decisões, também percebem que não têm instrumentos para decidir corretamente porque ninguém os levou a sério.



Os dois principais ambientes que podem ajudar a suprir as necessidades dos adolescentes são a família e a igreja.



Pais espirituais



Não há tarefa mais especial do que ser pai e mãe. Já que vamos a Deus por causa de tantas outras coisas, por que não o buscamos também – como Pai – para saber como agir com nossos filhos?



Pais espirituais oram todos os dias pelos filhos; procuram saber qual é o projeto de Deus para eles e não abrem mão de ajudá-los a cumpri-lo. Pais espirituais participam das decisões dos filhos com exortação, conselho e amor. Pais carnais dizem que filhos crescidos devem se virar sozinhos. No Reino, nunca devemos agir sozinhos; não importa a idade ou a maturidade, sempre precisamos uns dos outros. Nossos filhos precisam de nós.



Um alerta: ser espiritual é muito diferente de ser religioso. Pais religiosos parecem santos; os espirituais buscam realmente ser como Jesus. Pais religiosos espantam os filhos; os espirituais os atraem. Precisamos ter uma vida cristã cheia da paz, da justiça e do gozo que caracterizam o Reino. Isso atrairá nossos filhos e os manterá seguros no ambiente agradável de casa proporcionado pela presença do Espírito.



Com a consciência de que criar filhos é uma tarefa que requer espiritualidade, trate de maneira espiritual as mudanças naturais que seus filhos vivem. Não se deve ver pecado em tudo como faz o típico religioso; procure ver Deus e o seu propósito em tudo, e guie os filhos nessa direção. A puberdade, os hormônios, as mudanças no corpo, o interesse sexual – Deus tem um propósito para essas coisas. Conheça-o e ajude seu filho a se guardar para ele.



Acima de tudo, creia. É verdade que devemos fazer tudo o que o Pai nos manda, mas precisamos pôr nossa fé nele e não em nossa obediência. Nossa fé precisa estar no Filho de Deus que nos amou e a si mesmo se entregou por nós (Gl 2.20). Essa atitude nos ajudará a permanecermos fiéis quando surgirem as crises. Ainda que os filhos enfrentem problemas, nossa fé no Filho, em seu amor e na sua cruz nos ajudará a perseverar e receber o cumprimento das promessas do Senhor.



Pais que ajudam a descobrir a missão dos filhos



Há três decisões importantes na vida de um jovem: missão, profissão e casamento. Essas decisões são espirituais, têm implicações eternas e devem ser consideradas nessa ordem. Pais espirituais fazem a pergunta dos pais de Sansão:



Então disse Manoá: Quando se cumprirem as tuas palavras, qual será o modo de viver do menino, e o seu serviço? (Jz 13.12).



Essa é uma pergunta sobre missão. Manoá e sua esposa queriam ser guiados por Deus na educação de um filho que tinha um chamado especial. Seus filhos também foram chamados! Você sabe para quê? A resposta a essa pergunta lhe dirá como deve criá-los, como devem viver.



A maioria dos pais pensa primeiro na profissão e trabalha duro para que os filhos vençam no mundo. Como afirma o querido irmão Jamê Nobre: “Deus quer que eles vençam o mundo e não no mundo”. Quer que sejam sal e luz, que transtornem o mundo.



A maioria dos filhos pensa muito mais no terceiro assunto – não em casamento, infelizmente, mas em namoro. Acabam envolvendo-se com alguém do sexo oposto antes de se envolverem com seu chamado. Às vezes, interessam-se por estudo e profissão, mas raramente experimentam na juventude a preciosidade de envolver-se com o chamado pessoal do Senhor para eles.



Isso está errado! Nossos filhos devem descobrir conosco o chamado de Deus para eles. Esse deve ser o motivo da profissão e o critério para se procurar o cônjuge. Pais espirituais ajudam os filhos a encontrarem, no Senhor, essas respostas e a andarem nelas. Pais carnais deixam os filhos descobrirem sozinhos, porque não discernem essas coisas espiritualmente.

Nos países considerados de primeiro mundo, os pais, muito cedo, deixam os filhos agirem e decidirem conforme seus próprios pensamentos. Isso é maldade. A juventude desses países não é melhor por isso; aliás, é muito pior. O mundo cobra decisões, mas não ensina a tomá-las corretamente. Pais espirituais pastoreiam os filhos para que aprendam a ouvir Deus e a tornar-se homens e mulheres guiados pelo Espírito Santo.



Pais amigos



A amizade com os filhos se conquista com afeto e coerência. Filhos amados e guiados pelo exemplo e sabedoria dos pais os reconhecerão como amigos. A amizade permite o diálogo aberto que ajuda a evitar decisões erradas. Há muitos problemas considerados normais na adolescência que são, na verdade, consequências do péssimo relacionamento entre pais e filhos. Vícios, violência e outros “desvios de comportamento” poderiam ser evitados se os filhos pudessem conversar com os pais sobre tudo; sobre sentimentos, pensamentos, tentações e ansiedades.



O problema é que muitos pais “não têm tempo”. Filhos precisam de qualidade e quantidade de tempo. Relacionamentos não acontecem, são construídos. É preciso estar junto, conviver, conversar, relacionar-se. Sugiro uma avaliação de nossas rotinas e prioridades. Será que podemos viver com menos dinheiro a fim de ter mais relacionamento com os filhos? Será que não vale a pena deixar de almejar as riquezas e cuidar da herança que já recebemos (Sl 127.3)?



Família, viva como igreja!



Um jovem cristão me disse, certa vez, que quando comparava sua casa com a casa de seus amigos não cristãos, sentia que eram eles que tinham mais alegria. Quando crescem, as crianças deixam de ter um olhar ingênuo e passam a perceber e questionar o que veem. Infelizmente, as famílias têm sido um lugar de decepção e frustração para muitos jovens. O ambiente familiar hostil e nada espiritual tem afastado nossos filhos do lugar que mais deveria protegê-los.



Nossa casa precisa ser o melhor lugar do mundo para eles. Para isso, temos de trazer o viver da igreja de volta ao lar. Quando nossa casa for como igreja, nossos filhos voltarão a sentir-se bem nos demais ambientes da igreja. Caso contrário, continuaremos a conviver com pais “crentes” e filhos “desviados”.



Casas que funcionam como igreja são famílias que vivem o verdadeiro evangelho e cultivam a presença de Deus. São casas onde não se professa uma religião, mas se experimenta uma relação pessoal, informal e prazerosa com Jesus. A tradição religiosa fez com que os princípios bíblicos fossem aplicados apenas nos “momentos de culto”. Na “igreja” se vive de um jeito e na casa, de outro. Os filhos percebem tudo e acabam por revoltar-se contra a forma religiosa e errada de igreja que conhecem.



Quando Deus planejou a igreja, criou a família. Igreja e família são, portanto, dimensões diferentes do mesmo organismo. Tudo o que está escrito sobre o viver da igreja deveria ser vivido em família; afinal, igreja são pessoas e não instituições e prédios.



Por exemplo, em Mateus 18.20 está escrito: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. Normalmente, utiliza-se esse texto quando há poucos presentes em reuniões de oração com o fim de animar as pessoas a orarem. Mas qual é o lugar onde, desde seu surgimento, só tem duas ou três pessoas? Onde há pelo menos um casal unido em nome de Jesus? Na família. Portanto, Deus quer estar no meio dos casais, entre pais e filhos, unindo irmãos.



Se igreja é casa de Deus, a família precisa ser o lugar onde se experimenta a presença de Deus; se igreja é Corpo de Cristo, a família precisa ser o ambiente em que os dons são utilizados para edificação mútua; se igreja é família de Deus, cada lar tem um Pai soberano para dar direção e distribuir os recursos como quer.



A nova geração não tolera mornidão e hipocrisia. Está cansada de religião e cercada pelo mundo. Casas cheias da presença de Deus, fundamentadas na verdade do evangelho e recheadas com o genuíno amor do Pai, são como montes altos para onde nossos jovens podem correr e equipar-se para a hostil peregrinação nesta Terra.



Igreja, viva como família!



Muitos pastores tentam produzir um ambiente atrativo para o jovem por meio de uma programação direcionada. Esse é um desejo louvável, mas perigoso. Igreja são pessoas. Uma igreja atraente são pessoas cheias da vida de Jesus. O Senhor disse que atrairia todos a si mesmo quando fosse levantado da terra (Jo 12.32). Para ser uma igreja atraente, é preciso começar a viver e pregar Jesus Cristo crucificado (1 Co 2.2). O verdadeiro evangelho é o poder de Deus. Atividades podem atrair os jovens às reuniões, mas não os prenderão em Cristo. Uma comunhão genuína com o Corpo, isso sim, prende ao Cabeça.



Precisa haver estratégias que exponham os jovens ao Espírito Santo num ambiente de relacionamento entre iguais e também em ambientes transgeracionais. É assim que toda boa família funciona.



Não quero apresentar modelos de ministério a jovens, mas quero defender um estilo de vida de igreja que é atraente a qualquer pessoa de qualquer idade: amor e verdade. Deus é amor e seu Filho é a verdade. A igreja deve ser uma família marcada pelas características do Pai e do Filho. Uma igreja assim segue o modelo da Trindade: Pai, Filho e Ajudador (Espírito Santo). A igreja é a grande família de Deus na qual ele se manifesta por intermédio de muitos pais, muitos filhos, muitas ajudadoras e muitos irmãos. Assim, qualquer pessoa que passa a fazer parte da igreja encontra uma família completa. É assim que Deus faz o solitário habitar em família (Sl 68.6)!



Quantos jovens feridos pelo abandono podem ser curados na igreja! Quantas moças marcadas pelo mundo podem ser saradas na família de Deus! Quanta fúria e amargura da juventude transviada de hoje podem ser aplacadas pelo amor e pela verdade de Cristo em sua igreja! As famílias da igreja precisam ser o lugar onde nossos filhos fazem amizades, onde são guardados e preparados para enfrentar o mundo. Precisamos juntar, em nossas casas, as forças da Palavra e da oração em comunhão para que nossos jovens conheçam o Senhor. Se eles o conhecerem, serão tão atraídos a ele que não conseguirão deixá-lo.



Nesse ambiente, Deus poderá levantar pessoas que tenham graça para ajudar a nova geração a conhecer a Cristo e a viver toda a plenitude e alegria de seu Reino – pessoas com dons, com um jeito de ser, uma história de vida e uma linguagem que lhes permitam acessar o coração dos jovens. Tais pessoas nunca devem (nem podem) substituir os pais. Podem, entretanto, cooperar com a família natural agindo como pais espirituais. Os pais são responsáveis pelos filhos, mas não podem fazer isso sozinhos. A igreja é a família de Deus. Deus reparte dons com pessoas que podem ser pais que ajudam outros pais.



O mundo descobriu como doutrinar os jovens em seus sofismas. Gerações inteiras têm sido perdidas por causa disso. Como igreja, precisamos considerar as peculiaridades deste momento da história para saber as situações pela quais os jovens estão passando e oferecer-lhes um lugar de amor, ensino e alegria a fim de poderem abrir-se e ser pastoreados. Essa necessidade deve levar-nos a ouvir de Deus como alcançar o coração da nova geração.



Há 19 anos, tenho estado com jovens em diversas partes do Brasil. Estive em congregações que tinham um trabalho específico com jovens e em outras que não tinham. O problema daquelas que têm atividades separadas é que departamentalizam a família em “ministérios”. Isso acaba favorecendo a fragmentação da família que Deus criou para ser uma unidade e não um conjunto de indivíduos isolados. Além disso, não se pode ajudar um jovem sem considerá-lo em seu contexto familiar.



As congregações que não têm trabalho específico com jovens, por outro lado, erram por desconsiderar a necessidade de oferecer relacionamentos fora da família que cooperem com os pais no papel de guiar os filhos a Jesus. Nenhum de nós consegue, sozinho, cumprir cabalmente o chamado para cuidar dos filhos. Por isso, a igreja é um corpo de muitas partes e cada uma delas tem capacidades, dons e graça para ajudar as demais.



Penso que a igreja deve investir em práticas com jovens que considerem o contexto social, espiritual e familiar em que vivem. Pastores que ajudem os pais na condução das ovelhinhas do Senhor ao projeto que tem para elas. Estratégias que utilizem o contexto do jovem para ensiná-lo a viver tudo o que qualquer filho de Deus de qualquer época e idade tem o privilégio de viver.



É importante que nossos filhos tenham amigos espirituais com quem possam conviver e crescer no Senhor; gente que compreenda o tempo e os conflitos em que vivem. Mesmo no mundo individualista em que estamos, sempre surgem os candidatos a amigos. Deus pode alcançar pessoas perdidas por meio de amizades com os jovens que já foram transformados. É essencial, porém, que antes sejam fortalecidos e edificados com amizades saudáveis na família de Deus.
por Tony Felicio

POSTADO por : Dani Porchat

Levando o Evangelho aos Muçulmanos

***Por favor, ore por todos que estão compartilhando o evangelho com os muçulmanos. Este é um mandato crítico de nossa geração. Ore para que o evangelho de salvação e reconciliação avance entre judeus e árabes igualmente.***

Há um ensino popular no mundo muçulmano hoje dizendo que Maomé é mencionado na Bíblia Hebraica (Tanakh). A aparição de Maomé no Tanakh daria autoridade, segundo dizem, à visão de que ele é o último e maior profeta, sobrepujando, assim, o judaísmo e o cristianismo. Recentemente, fui entrevistado na TV Al Hayat (canal que alcança milhões de telespectadores árabes) sobre esse assunto.



Em Cantares 5.16, a Sulamita diz às filhas de Jerusalém que seu amado é “desejável”. A palavra usada aqui em hebraico é Makhmadhim. Khamad (desejável) é raiz do nome “Mukhamad”– e da palavra dos Dez Mandamentos, “Não cobiçarás” (Êx 20.17). No hebraico moderno, a palavra khamud é um apelido comum entre amigos e namorados que significa “meu doce”.



Os muçulmanos afirmam que a palavra em Cantares é a forma plural de um adjetivo de honra e que se refere ao seu profeta. A palavra realmente está no plural, mas o contexto mostra claramente que não se refere a ninguém; apenas descreve o caráter do amado do poema. Essa palavra é paralela ao adjetivo que vem antes, dizendo que a boca do amado é “doce”. No original hebraico, as duas palavras estão no plural: “coisas doces” e “coisas desejáveis”.



Na entrevista, mencionei que é bom que muçulmanos, judeus e cristãos igualmente se refiram ao texto do Tanakh, pois de fato este deveria ser a fonte máxima de autoridade para as três religiões. O livro de Cantares de Salomão foi escrito aproximadamente mil anos antes de Yeshua (Jesus) e 1.600 anos antes do tempo de Maomé.



Por 30 anos, tenho-me envolvido em conferências de reconciliação com cristãos árabes. Meu sonho tem sido ir além da mera reconciliação e começar a cooperar no trabalho de compartilhar o evangelho para assim avançarmos juntos o Reino de Deus.



Uns dez anos atrás, eu estava agendado para pregar em uma conferência de reconciliação na Jordânia. Falei aos organizadores que queria pregar em hebraico. Eles disseram que seria muito difícil arrumar alguém para interpretar. Entretanto, alguns pastores árabes do Iraque ouviram a conversa e se apressaram em dizer que queriam, sim, ouvir o evangelho em hebraico.



Naquele momento, uma revelação foi gerada em meu coração. Existem sentimentos muito intensos entre os árabes com relação ao povo judeu. Por causa do doutrinamento para a jihad, a maioria desses sentimentos é extremamente antagônica. Há uma obsessão, no mundo muçulmano, por Israel. Eu creio que essa obsessão pode ser usada por Deus para o bem. Para os árabes muçulmanos, ouvir o evangelho pregado por um judeu, de Israel, em hebraico (com tradução ou legendas) seria uma experiência cativante e transformadora.



Desejamos compartilhar o evangelho com os muçulmanos. Até agora, temo-nos esforçado mais para apoiar evangelistas árabes que arriscam a vida para pregar as boas novas ao próprio povo. Eles conseguem ter muito mais êxito do que nós jamais teríamos. (Agradecemos muito a Deus por colaboradores como Harun, Bassam, Zach, Jack, Samir, Victor, Amir e muitos outros.) O tempo chegou, porém, em que a mensagem de amor e salvação, vinculada à reconciliação racial, deve ser proclamada por árabes a judeus e por judeus a árabes.



Aqui está o resumo da segunda mensagem que gravei em agosto com nossos amigos da TV Al Hayat (esperamos que esse seja apenas o começo):



Há séculos, existe grande inimizade entre nossos povos. Só existe uma maneira de escaparmos desse ciclo de ódio: por meio de Yeshua, o Messias. Ele ensinou: “Ame seus inimigos e ore pelos que o perseguem” (Mt 5.44). Ele é a única pessoa na história a ensinar esse tipo de amor.



Ele não somente ensinou esse amor, mas também o viveu. Entregou a própria vida na cruz para perdoar-nos dos pecados e quebrar o ciclo de ódio. Alguém tinha de dar o primeiro passo. O ato de amor sacrificial de Yeshua foi este primeiro passo. Foi uma intervenção de Deus para interromper o ciclo de ódio e começar o ciclo de amor. Na cruz, Yeshua orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).



Aqueles de vocês que têm uma formação mulçumana podem dizer que é proibido a vocês crerem em Yeshua como o Filho de Deus. Mas também é proibido a nós, judeus, crermos nele. Ainda assim, existem hoje milhares de judeus e muçulmanos que encontraram salvação e reconciliação por intermédio de Yeshua, o Messias. Por ele, podemos tornar-nos irmãos e irmãs espirituais em amor.



Se você deseja sair do ciclo de ódio, há um caminho. Eu não posso determinar o que você vai desejar. Não posso fazer você querer escapar desse ódio. Mas para quem QUER sair do ódio, tenho boas notícias: HÁ UM CAMINHO. É possível. Yeshua é o caminho (Jo 14.6). O ódio é uma forma de escuridão espiritual. Yeshua é a luz do mundo (Jo 1.5,9).



Todos dizem que querem paz. Mas um tratado de paz sem amor nunca será bem-sucedido. Até que o ódio seja arrancado do nosso coração, nunca haverá paz. Apenas o amor sacrificial de Yeshua na cruz pode remover o ódio. Precisamos distinguir causa e efeito. Paz é efeito. Amor é causa. Yeshua é a fonte do verdadeiro amor de Deus.



Nós estendemos as mãos a você no nome de Yeshua. Venha a ele e encontre perdão, vida eterna, amor divino – e até reconciliação entre judeus e árabes.



Por favor, ore por todos que estão compartilhando o evangelho com os muçulmanos. Este é um mandato crítico de nossa geração. Ore para que o evangelho de salvação e reconciliação avance entre judeus e árabes igualmente.



Reconhecimento de Judeus Messiânicos em Israel

por Asher Intrater
http://www.revistaimpacto.com.br/?modulo=materia&id=554

LIGAÇÃO COM SIÃO - um mandamento bíblico

Amnésia Espiritual????

**os crentes devem apoiar Israel em sua luta pela terra? Creio que a mesma pergunta pode ser feita de uma forma um pouquinho diferente: se vivesse na corte persa há 2.500 anos atrás, você estaria do lado de Hamã ou do lado de Ester?**

Quando Abrão obedeceu a Deus e partiu de sua amada terra natal, Deus o guiou a uma nova terra, exatamente como tinha prometido. Logo que Abrão chegou a ela, o Senhor (Yahweh, Javé) lhe apareceu e disse: “Darei à tua descendência esta terra” (Gn 12.7). Desde o momento em que chegou àquele pequeno pedaço de terra às margens do Grande Mar, a identidade de Abrão – bem como a de seus descendentes – ficou ligada àquele lugar.

A promessa daquela terra, feita pelo Senhor em Gênesis 12.7, foi a primeira de muitas. Por várias e várias vezes Ele reiterou Sua promessa de aliança com a nação descendente de Abraão. Por muitas vezes, esses lembretes e reafirmações do relacionamento através da aliança incluíram referências explícitas à terra que Deus havia prometido àquele povo. Somente no livro de Deuteronômio, enquanto o povo estava na divisa da terra, o Senhor lhe lembrou dezoito vezes que a havia prometido a ele. O tema é tão constante que ha-aretz (a terra, em hebraico) é o quarto substantivo mais usado no Antigo Testamento.

Por diversas vezes, inclusive de forma dramática, a promessa foi reiterada. Quando Yahweh firmou a aliança com Abraão, passando em meio aos pedaços de animais sacrificados a fim de estabelecer a inviolabilidade de Suas promessas, a garantia específica foi: “À tua descendência dei esta terra” (Gn 15.18). Mais tarde, falando através de Seu profeta Jeremias, o Senhor insistiu que antes quebraria Sua aliança com relação ao ciclo do dia seguido pela noite, do que Sua promessa de restaurar Israel à sua terra (Jr 33.25-26). Resumindo, a realidade das promessas não pode ser negada. A terra, e tudo o que ela contém, pertence a Yahweh (Sl 24.1), porém, Deus fala de uma forma especial sobre o pequeno Israel: “a terra é minha” (Lv 25.23). Deus é o dono daquela terra, e Ele a deu a Israel. As Suas promessas concedendo aquela terra a Israel são eternas, imutáveis e irrevogáveis (Hb 6.13-18).

Contudo, entre os que crêem na Bíblia há ainda hoje um grande debate sobre a questão se os judeus têm ou não o “direito” a Eretz Israel (a terra de Israel). Lendo as Escrituras, muitos cristãos questionam a afirmação de que Israel tem, de fato, ainda hoje, o direito dado por Deus de possuir a terra que Ele lhe prometeu tantas vezes e tão claramente. Assim, eles também negam que os crentes tenham o dever de apoiar Israel em sua luta. Qual a razão disso?

Acho que existem três explicações possíveis:

Lendo as Escrituras, muitos cristãos questionam a afirmação de que Israel tem, de fato, ainda hoje, o direito dado por Deus de possuir a terra que Ele lhe prometeu tantas vezes e tão claramente.


A primeira é pura e simples negligência. Um número espantoso de filhos de Deus sinceros e nascidos de novo, simplesmente não dá muita importância ao relacionamento atual entre Deus e o Seu povo escolhido. Na verdade, uma das decepções mais lamentáveis e impressionantes quando analisamos a história cristã é constatarmos a capacidade dos crentes do Novo Testamento de esquecer que, espiritualmente, estão sendo levados nos ombros do povo com quem Deus celebrou a aliança – Israel. Essa tendência de amnésia espiritual tornou-se menos expressiva no século passado, devido à grande obra que Deus realizou restaurando Israel à sua terra. Mas, mesmo assim, ainda existem muitos que, ao ponderarem a questão do direito dos judeus ao pequeno pedaço de terra que hoje possuem em parte, não param para considerar as promessas das Escrituras que dizem respeito a esse assunto.

A segunda explicação é “a teologia da substituição”. Ela ensina que “a Igreja tomou o lugar de Israel enquanto nação, como receptora das bênçãos de Deus”, dizendo que “a Igreja cumpriu os termos das alianças feitas com Israel, que os judeus rejeitaram”, e que, portanto, a nação judaica perdeu todo e qualquer direito que possuía com base nas promessas que Deus lhe fizera.[1] Embora este não seja o momento para discutir tal assunto, é suficiente dizer que a teologia da substituição começa onde deveria terminar, e termina onde nunca deveria ter chegado. Isto é, ela começa com o Novo Testamento, insistindo que o Antigo Testamento não tem significado algum, a não ser quando interpretado pelo Novo Testamento. Dizendo que Jesus e os apóstolos são a única fonte confiável da verdade, a teologia da substituição conclui que, se o Novo Testamento [supostamente] mostra que algo no Antigo Testamento não era o que Deus realmente queria dizer, teremos de aceitar que o Novo Testamento pode desmentir o que consta no Antigo Testamento. Por outro lado, a teologia da substituição termina insistindo que as promessas de Deus não são tão confiáveis como aparentam ser. Porém, é melhor deixar que a Bíblia fale por si mesma, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. É melhor reconhecer que Jesus, que é a verdade, não se referiu a Si mesmo como uma fonte de verdade mais segura que as Escrituras. Ele nunca teria ensinado nada contrário às afirmações claras das Escrituras hebraicas que tanto amava. É melhor lembrar que, qualquer que seja a parte das Escrituras que estivermos estudando, Deus espera que relacionemos tudo que Ele revelou no passado e que tratemos essa revelação anterior não como uma massa qualquer a ser moldada da forma que quisermos, mas como palavras do próprio Deus, que têm autoridade e são verdadeiras. As promessas de Deus são verdades eternas. Elas não podem ser adulteradas ou postas em dúvida por nada e por ninguém, muito menos pelas palavras posteriores do mesmo Deus imutável!

A “teologia da substituição” diz que “a Igreja cumpriu os termos das alianças feitas com Israel, que os judeus rejeitaram”, e que, portanto, a nação judaica perdeu todo e qualquer direito que possuía com base nas promessas que Deus lhe fizera.


Mas ainda há uma terceira explicação para o ceticismo de alguns cristãos quanto ao direito dos judeus sobre a terra que Deus lhes prometeu. Eles alegam que a nação de Israel foi posta de lado judicialmente, de forma temporária. Na verdade, Deus não rejeitou permanentemente o Seu povo (Rm 11.1), mas os ramos naturais foram quebrados e um dia eles serão enxertados novamente (Rm 11.19-24). Admitindo o fato de que, no futuro, a nação será restaurada em sua terra, alguns cristãos acreditam, mesmo assim, que o julgamento atual de Israel mostra que os judeus perderam temporariamente seus direitos sobre a terra. Portanto, os crentes não são obrigados a apoiar Israel em sua luta.

Entretanto, essa perspectiva é seriamente equivocada. Ela reconhece corretamente que, de alguma forma profunda, Deus deixou Israel de lado, e que hoje o povo judeu não goza do mesmo relacionamento da aliança que já teve com o Senhor. Além disso, essa posição vê o julgamento de Israel, corretamente, como apenas temporário e, portanto, compartilha da esperança de seu arrependimento nacional e da sua restauração. Ela ignora, contudo, o que a Palavra de Deus diz sobre o relacionamento entre Deus e os judeus durante este período em que Israel está temporariamente cego.

Como devemos compreender o relacionamento atual de Deus com Israel? Na minha opinião, o melhor lugar para se procurar ajuda a respeito desse assunto é o notável e agradável livro de Ester. De fato, sua história é tão encantadora que o foco teológico e histórico central acaba passando despercebido. Esse ponto central fala sobre o assunto de que estamos tratando.

Pense rapidamente sobre a história: Ester, uma jovem judia, foi participar de um concurso de beleza, o que era totalmente inadequado para quem estava proibida de se casar com alguém que não compartilhasse da mesma fé. Se ganhasse o concurso, ela se casaria com o rei e se tornaria rainha da Pérsia. Mordecai, seu primo mais velho e pai adotivo, era um funcionário da corte do rei e aconselhou Ester a manter sua identidade judaica em segredo, para que pudesse sobreviver, caso necessário, no mundo dos gentios. Afinal, essa tinha sido a estratégia do próprio Mordecai. Então, Hamã criou uma trama terrível para matar todos os judeus daquela terra. Quando Mordecai soube a respeito, repentinamente sua herança judaica tornou-se mais importante para ele e o levou a buscar fazer tudo que estivesse ao seu alcance para impedir tal atrocidade. Como Ester estava em uma posição estratégica, eles elaboraram juntos um plano para revelar ao desapercebido soberano a maldade que estava para acontecer no seu reino. O problema é que Ester não se encontrava bem preparada para o papel que teria de desempenhar, e o plano teria realmente fracassado se não fosse por uma série de coincidências absolutamente impressionantes. Por acaso, o rei não conseguiu dormir e mandou chamar seus servos para lerem o livro de registro das crônicas. Por acaso, eles leram um trecho que falava sobre uma ocasião em que Mordecai tinha salvado a vida do rei. Mais tarde, naquela noite, aconteceu que o rei, cujo coração já era favorável a Mordecai e Ester, ficou sabendo do plano maligno de Hamã e que Mordecai e Ester eram judeus. Enraivecido com a atitude de Hamã, o rei ordenou a sua execução. Por coincidência, ele foi enforcado na própria forca que havia mandado construir naquele dia [para matar o judeu Mordecai].

Ester diante de Assuero. Pintura de Nicolas Poussin.


Creio que o Senhor deseja que leiamos o livro de Ester como a representação do grande paradigma do Seu relacionamento com o povo da aliança – e do relacionamento dos judeus com Ele – durante os anos em que estiverem “deserdados” judicialmente da bênção completa dessa aliança. Considere os paralelos: no livro de Ester, os personagens principais são duas pessoas de origem judaica, que haviam abandonado seu relacionamento com Deus e estavam determinados a fazer o possível para ter sucesso no mundo gentio. Mas ainda havia um resquício de judaísmo neles, que se manifestou na determinação em não permitir que o povo judeu fosse destruído.

O paralelismo com a realidade do povo judeu nestes últimos dois mil anos não poderia ser mais exato. Seja por escolha própria ou por coação, os judeus tiveram de conquistar seu espaço em um mundo gentio hostil, e conseguiram mostrar que são muito habilidosos neste aspecto. Durante séculos, uma das ameaças mais constantes para a sobrevivência do povo judeu se encontra dentro deles mesmos: o impulso de assimilação. Mas quando surgia uma ameaça externa, a assimilação era abandonada, o judaísmo era orgulhosamente reafirmado e todas as energias eram direcionadas para libertação do povo de qualquer destruidor.

Agora, voltemos ao livro de Ester. O que nos chama mais a atenção nesse livro? O nome de Deus nunca é mencionado. Isso não foi porque Ele não estava agindo; mas porque se ocultava de todos, menos dos que criam nEle. Na verdade, foi Yahweh que tirou o sono daquele monarca e que guiou as mãos dos servos enquanto desenrolavam os rolos dos registros das crônicas. Resumindo, foi Deus quem libertou os judeus de Hamã, tanto quanto foi Deus quem libertou os judeus de Faraó. No caso de Hamã, contudo, é necessário ter os olhos da fé para ver a mão do Todo-Poderoso em ação.

Apesar de desprezado e perseguido nestes últimos dois mil anos, Israel sobreviveu como um povo. Nos últimos cinqüenta anos, foi vitorioso em três memoráveis guerras e continua a sobreviver como nação.


Voltando para Israel nestes últimos dois mil anos: desprezado e perseguido, apesar disso sobreviveu como um povo. Nos últimos cinqüenta anos, foi vitorioso em três memoráveis guerras e continua a sobreviver como nação. Os não-crentes e céticos atribuem essas vitórias à coragem do povo e à pura sorte; os crentes reconhecem novamente a mão discreta mas poderosa de Deus, que prometeu preservar o Seu povo.

Agora, retornemos à questão inicial: os crentes devem apoiar Israel em sua luta pela terra? Creio que a mesma pergunta pode ser feita de uma forma um pouquinho diferente: se vivesse na corte persa há 2.500 anos atrás, você estaria do lado de Hamã ou do lado de Ester? (Douglas Bookman - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br).

Douglas Bookman é palestrante de The Friends of Israel.

o que é viver no amor de Deus

A leitura de ´Os Miseráveis´ me fez pensar muito sobre amor, caráter e
redenção. As pessoas muitas vezes me perguntam como é que Deus fala
comigo. Certamente ele insere pensamentos em minha mente, ou dá toques
em coração em direções que ele quer que eu vá, mas há algo maior
acontecendo nos bastidores. Á medida que Jesus me deixa cada vez mais
livre para viver dentro de seu amor e afeição por mim, muda a maneira
que eu trato os outros. A forma como respondo às pessoas muda. Ao
invés de ser focado nas minhas necessidades, quer maximizando o meu
benefício ou minimizando qualquer dor em potencial, eu sou capaz de
vê-las e me importar com elas pelo que são. Isso me permite pensar de
forma mais clara fazendo com que seus toques e insights não sejam tão
difíceis de serem percebidos.

De maneira nenhuma posso alcançar tudo isso em todas as situações, mas
estas declarações descrevem como eu estou aprendendo a viver dentro de
seu amor por mim. Por favor, não pense nisso como um conjunto de
obrigações a serem seguidas, mas como o espaço que define a liberdade
na qual Jesus convida você a viver. Obrigação não irá produzir isto.
Somente aprendendo a viver amado nos tornarás livres o suficiente para
sentir seu coração diante de circunstâncias que se abrem diante de
nós, e capazes de tratar as pessoas com honra e graça.

■ Seja você mesmo, nem mais nem menos. Pretensão não é seu amigo e
engano escurece sua própria alma.
■ Que o vosso sim seja sim e seu não seja não. Cumpra a palavra dada,
mesmo que você se arrependa de tê-lo feito.
■ Coloque relacionamentos acima das coisas. Seja gentil e cortês com
todos, especialmente com aqueles que não acha que merecem.
■ Viva na intersecção da autenticidade e da compaixão. Você não deve a
todos o que sabe, mas certifique-se que o que você compartilhar é
honesto ao mesmo tempo em que dá graça ao ouvinte. Lembre-se que
caráter é medido pela forma como você trata as pessoas com bondade
quando você está absolutamente certo de que elas estão erradas (grifo
meu).
■ A menos que as pessoas estejam assediando ou abusando de você, é
melhor ouvir tudo que tem para dizer e trabalhar através de sua dor ao
invés de cortá-las para se proteger. Somente aqueles que querem se
esconder na escuridão, colocam de lado os relacionamentos só porque
eles se tornaram difíceis. Os melhores relacionamentos são obtidos
através de dificuldades e incompreensões (grifo meu).

A vida torna-se muito mais fácil quando você trata as pessoas com
bondade, honra sua própria palavra, e confia que Deus é maior que
qualquer erro que você venha a cometer. Essa é uma lista das coisas
que eu venho pensando.
Sinta-se livre ampliá-la se tiver outras declarações simples sobre o
que é viver no amor de Deus para com outros.

(Extraído do blog de Wayne Jacobsen e traduzido muito rapidamente por
Elenir Eller Cordeiro.)

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fragmentos da luta de um pastor contra o Nazismo nos tempos do Führer !

Dietrich Bonhoeffer:

“Eu sei que por dentro serei realmente claro e honesto somente quando eu tiver começado a levar a sério o Sermão do Monte”.

confiando nas avaliações maduras de Barth sobre como contra-atacar as concessões da igreja ao nazismo.

Os alunos atraídos pelo nazismo o evitavam. = dentro do seminário!

Em The Nature of the Church, (A natureza da igreja), Bonhoeffer observou que a igreja ficou à deriva; ela, com muita freqüência, buscou o conforto dos privilegiados. A igreja, ele disse aos seus alunos, tinha que confessar a fé em Jesus com coragem incomum e rejeitar sem hesitação toda idolatria secular.

Bonhoeffer afirmou com franqueza: “O conflito é realmente ser Alemão ou ser Cristão e o quanto antes este conflito ficar às claras, melhor”.

a igreja adotou a “Frase Ariana”, que negava o púlpito a ministros ordenados que tivessem sangue judeu.

famosa Confissão de Fé de Barmen : “Nós repudiamos o falso ensino de que há áreas em nossa vida que não pertencem a Jesus Cristo, mas a outros senhores…”

Ele ficou perturbado também pela falta de protesto diante do afastamento de professores judeus.

“para que o mundo, embora esteja rangendo os dentes, tenha que ouvir, para que as pessoas se alegrem por que a igreja de Cristo, no nome de Cristo, tomou as armas das mãos dos seus filhos, proibiu a guerra, proclamou a paz de Cristo contra o mundo irado”.

Bonhoeffer acusou os cristãos de buscarem “graça barata”, que garantia uma salvação na base da barganha, mas não fazia exigências reais às pessoas, envenenando, dessa forma, “a vida de seguir a Cristo”. Ele desafia os leitores a seguir a Cristo até a cruz, a aceitar “a graça de alto preço”, da fé que vive em solidariedade com as vítimas de sociedades sem coração.

Ele freqüentemente citava Provérbios 31.8 – “Erga a voz em favor dos que não podem se defender”

O PACTO DA IGREJA PROTESTANTE COM O NAZISMO
Chocada: O Dr. Friedrich Werner, comissário do governo, responsável pela Igreja da Prússia, havia ameaçado expulsar qualquer pastor que se recusasse a fazer, como um “presente de aniversário” a Hitler, o juramento de lealdade civil. Ao invés de lutar pela liberdade da igreja.

A Godesberg Declaration, de 04 de abril de 1939, impunha a todos os pastores o dever de devotarem-se completamente a “política nacional de trabalho construtivo do Führer”.


Bonhoeffer criticava a igreja duramente por “não ter levantado sua voz em defesa das vítimas ou... encontrado meios de sair em socorro a elas”. Em uma frase contundente ele declarou a igreja “culpada da morte dos mais fracos e dos mais indefesos irmãos e irmãs de Jesus Cristo”.

Estruturas religiosas sem significado e linguagem teológica abstrata…

A igreja falhara em demonstrar qualquer tipo de credibilidade moral em uma “época em que o mundo precisava dela”. A igreja tem que repudiar aqueles “adereços religiosos” que são muitas vezes confundidos erroneamente com a fé autêntica. Para ele, se Jesus é “o homem para os outros”, então a igreja somente poderá ser uma igreja de verdade quando existir para corajosamente servir às pessoas.

abril de 1944, ele confidencia que “o que mais me preocupa é a questão do que o cristianismo realmente é; ou de fato quem Cristo realmente é, hoje, para cada um de nós”.

“e eu não falo de uma fé que foge do mundo, mas de algo que faz com que ele sobreviva, e cujo amor e verdade permanecem para o mundo apesar de todo o sofrimento que ele nos traz”.

Em fevereiro de 1945, Bonhoeffer foi mandado para o campo de concentração de Buchenwald.

O que sabemos sobre aqueles últimos dias está reunido no livro The Venlo Incident (O incidente de Venlo), escrito por um companheiro de prisão deBonhoeffer, o oficial da inteligência britânica Payne Best.
Best escreveu mais tarde sobre Bonhoeffer: “Ele foi um dos poucos homens que conheci para quem o seu Deus era real, e estava sempre junto com ele...”

“Este é o fim – mas para mim, o início da vida”.

Bem cedo, na manhã de 9 de abril, Bonhoeffer, Wilhelm Canaris, Hans Oster, e mais quatro outros conspiradores foram enforcados no campo de extermínio de Flossenbürg. Três semanas depois Hitler cometeria suicídio e, em 7 de maio, a guerra na Europa estaria terminada.

O médico do campo, que testemunhou as execuções, se lembra de ter visto Bonhoeffer ajoelhar-se e orar antes de ser levado à forca. “Eu fiquei profundamente comovido pela maneira com a qual aquele homem amável orava: tão devotado e tão certo que Deus ouviria sua oração,” ele escreveu. “Naquele lugar de execução, ele novamente fez uma pequena oração e então subiu os degraus para a forca; corajoso e sereno... Nos quase cinqüenta anos em que trabalhei como médico, creio que jamais vi um homem morrer tão completamente submisso à vontade de Deus”. = o Cara ERA O TESTEMUNHO.

Bonhoeffer continua a desafiar os cristãos a seguir Jesus até a cruz do genuíno discipulado e a ouvir o clamor dos oprimidos.

Portal CRISTIANISMO HOJE - http://www.cristianismohoje.com.br
http://www.crentes.net/artigo/biografia-de-heroi-da-fe.php

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DIGA SIM à LIBERDADE DE CRER ! Até dia 22 de novembro

Campanha "Free to believe", da Portas Abertas Internacional, contra a Resolução da Difamação da Religião = Resolução da ONU que legaliza a Perseguiçào religiosa!
ASSINE a petição contra à Resolução da ONU, diga SIM a liberdade religiosa.
http://www.portasabertas.org.br/freetobelieve/assine.asp

A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana, apresentará mais uma vez a Resolução da Difamação da Religião na Assembleia Geral das Nações Unidas, no final deste ano.

Essa resolução:
- dá ao governo o poder para determinar quais visões religiosas podem ou não podem se expressar nesses países;
- dá ao Estado o direito de punir aqueles que expressam posições religiosas “inaceitáveis”, de acordo com o que eles acreditam;
- torna a perseguição legal;
- visa criminalizar palavras e ações consideradas contra uma religião em particular, nesse caso, o Islã.
- tem o poder de estabelecer legitimidade internacional para leis nacionais que punem a blasfêmia ou, por outro lado, proíbem críticas à religião.

Muitos países apoiaram essa resolução no passado, mas alguns agora estão mudando de ideia. Este ano, existe uma possibilidade real de que ela seja derrotada. E você pode ajudar. Está na hora de mudarmos isso.

Participe da petição global realizada pela Portas Abertas Internacional e una-se a milhares de cristãos ao redor do mundo. O abaixo-assinado será entregue às Nações Unidas em dezembro deste ano.

» Como posso ajudar?

Divulgue a campanha para outras pessoas, em sua igreja, escola, faculdade, trabalho, utilizando os recursos disponibilizados em nosso site. Faça o download de alguns recursos como vídeos, apresentação em powerpoint e arquivos para marca-página e adesivo. Além disso, você pode imprimir o abaixo-assinado quantas vezes quiser e distribuir para muitas pessoas.

Preencha seus dados no formulário, que funciona como um abaixo-assinado eletrônico e ajude a mudar a história da liberdade religiosa em muitos países.

Como Digo SIM ? Onde posso assinar? No site da Missao Portas Abertas:
http://www.portasabertas.org.br/freetobelieve/assine.asp

Postado por : Daniela Porchat Schlabitz
daniela4israel@yahoo.com.br

DVD - Campanha "Free to believe" - Jovens - 90s