segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Evangélicos Canadenses Pedem Perdão aos Judeus


Por: Reuven Doron

 Enquanto ondas escuras de espíritos anticristãos e anti-semitas percorrem o segundo céu, ansiosamente tentando amarrar as nações com cordas malignas de
engano, rebeldia e ira, o Espírito de Deus está preparando um “golpe antecipado”,
chamando-nos a desfazer esta estratégia demoníaca através de atos
de verdadeiro arrependimento e fé. Antes do grande e assombroso Dia do Senhor 
e do juízo final das ações, Deus está concedendo a todos os grupos
étnicos uma outra oportunidade de se humilharem e voltarem a ele, dando frutos de arrependimento ao mesmo tempo que reconhecem seu pecado histórico
contra Israel, e sua falha de abraçar a palavra de Deus e honrar o Corpo do Messias.
(Noiva reconheça o tempo q estamos vivendo em DEUS: Dias de Expiação,
e vivamos esta oportunidade com toda intensidade)
 

Uma dessas nações, que está se levantando como exemplo às demais, é Canadá. 
Uma reunião de reconciliação e cura aconteceu no mês de novembro
de 2000, e a história que a originou é esta a seguir.

Em maio de 1939, o navio St. Louis zarpou de Hamburgo, na Alemanha, 
com destino a Havana, Cuba, com quase 1.000 refugiados judeus a bordo, fugindo
da perseguição nazista. Despojados de possessões e
afugentados de seus negócios, lares e pátria, seus bens mais valiosos agora
eram seus vistos de entrada em Cuba, que representavam sua esperança
para uma vida nova e segura.

Entretanto, devido à corrupta administração de imigração de Cuba, 
estes dispendiosos documentos logo se provaram inúteis. Quando o St. Louis chegou
em Havana, o governo cubano se recusou a reconhecer
os vistos, e a despeito de clamorosos protestos da comunidade judaica internacional,
foi lhes negado asilo.
Começou- se a buscar freneticamente um abrigo alternativo, mas as portas do mundo
estavam fechadas.

Enquanto as nações latino-americanas e os Estados Unidos se fizeram de cegas
uma última esperança ficou no Canadá. Mas o diretor de imigração
canadense, Frederick Blair afirmou: “Nenhum país poderia abrir suas portas a ponto
de receber as centenas de milhares de judeus que querem sair da
Europa; a linha terá de ser traçada em algum ponto!”

A linha foi traçada exatamente naquele ponto, e Canadá endureceu seu coração,
apagando assim a última esperança de um abrigo seguro para os
viajantes exaustos. De coração partido, rejeitados e abandonados por todos,
estes judeus “forasteiros” foram obrigados a voltar para a Europa nazista,
onde a maioria pereceu no holocausto.

Seguindo o princípio intercessório de 2 Crônicas 7.14: “Se meu povo…”, Deus
despertou a igreja canadense para se arrepender do seu silêncio em
1939, a fim de poder visitar a nação, e abençoá-la com sua presença como
exemplo para as outras nações.
Uma campanha nacional foi desenvolvida por todas as igrejas canadenses 
desde o ano passado, resultando em arrependimento sincero e profundo e
um genuíno desejo por reconciliação com os irmãos judeus rejeitados.

Enquanto se oferecia arrependimento a Deus pelo pecado raiz de anti-semitismo,
os cristãos canadenses puderam testemunhar num paralelo
espantoso e imediato, como o Primeiro Ministro Jean Chrétien se tornou o primeiro
chefe de estado canadense a visitar um campo de concentração
nazista (Aus- chwitz). Lá ele pronunciou uma proclamação entre lágrimas de “nunca mais”,
e depois seguiu para uma visita oficial a Israel.

Nos dias 4 e 5 de novembro passado, uma reunião histórica foi realizada em Otawa,
Canadá, com vinte e cinco sobreviventes do navio St. Louis, e vinte
dos seus cônjuges. Cristãos canadenses representando todas as regiões 
da nação deram boas vindas aos sobreviventes depois de sessenta e um
anos de culpa e silêncio,
oferecendo-lhes seus corações e pedindo perdão.

Líderes chaves do governo canadense e da comunidade judaica
participaram, e eu também, como representante dos judeus messiânicos de Israel.

Como se pode imaginar, estes sobreviventes, a maioria dos quais são idosos e frágeis,
tiveram de passar por uma batalha de alma nos meses anteriores,
enquanto os líderes cristãos canadenses os procuravam e com mansidão 
tentavam convencê-los da credibilidade e sinceridade do seu propósito.

Para a maioria deles, a igreja cristã era na melhor das hipóteses uma comunidade distante
e indiferente, e na pior delas um dos culpados da sua perseguição nazista.
Entretanto, durante os meses anteriores à reunião, depois de vários contatos
com estes cristãos genuínos, estes sofridos e idosos
judeus passaram de ceticismo a este estranho fenômeno cristão, para
uma verdadeira expectativa positiva.

Há um remanescente no Canadá, cada vez maior, que espera em Deus que a igreja
lá se torne um lugar de sua habitação, a fim de poder cumprir com seu
destino. E viram que o arrependimento deste pecado
fundamental do anti-semitismo é uma das chaves para caminhar nesta direção.

Pela primeira vez na história da igreja do Senhor Jesus, de acordo com meu 
conhecimento, uma representação nacional do Corpo do Messias assumiu
responsabilidade coletiva pela falha daquele país
em [não] andar junto com o povo judeu na sua dolorosa jornada de volta para o plano de Deus.

Nunca houve um arrependimento demonstrado de tantos para um
grupo tão pequeno, e nunca se buscou reconciliação e a obteve nesse nível.

Obviamente, não foi um processo simples. Como se pode espremer
sessenta e um anos de vergonha e rejeição em um final de semana?
Somente pela ajuda de Deus.
A história do navio foi contada, ouvida e acreditada. O pecado nacional foi reconhecido
e houve arrependimento por parte de autoridades civis e religiosas. O Espírito de graça e compaixão estava sobre nós todos, conduzindo o milagre, até
que o perdão fosse concedido e plenamente expresso e os corações fossem reconciliados.


Alguém perguntou: “Por que estamos fazendo tudo isso?” E a resposta foi:
“Por causa das crianças, para o mundo de amanhã. Para que os pecados dos
pais não tragam a maldição de vergonha e culpa
sobre as crianças do Canadá, enquanto crescem e procuram servir ao Senhor.
E para que o peso de amargura e rejeição não persiga as crianças judias
ao viverem o legado deixado pelos sobreviventes do St. Louis.”

A seguir alguns trechos de uma carta de Helen & Jules Wallerstein,
sobreviventes do St. Louis, e participantes da reunião de reconciliação:

Queridos amigos,
Meu marido e eu precisamos elogiar a todos que fizeram do final de semana
de 4 e 5 de novembro um dos mais memoráveis que já tivemos. Estávamos,
(principalmente eu) muito reservados sobre ir a este evento.
Há tantos fatores envolvidos.
Mas achamos que todos estavam sinceros, amorosos e desejosos de ajudar
o povo judeu.
Deram-nos esperança que sinceridade e amor ainda existem.
A reunião do sábado à tarde continuou a inspirar em nós admiraçao por vocês.
Seus sentimentos de complexidade em tratar de Deus, e buscar por uma
resposta… vocês definitivamente têm um chamado de Deus,
 Sinceramente oramos para que suas palavras alcancem uma multidão de pessoas,
e que haja fruto.

Simpatizamos com o povo do Canadá e seus sentimentos de culpa por não
ter deixado o St. Louis atracar no seu território. Perdoamos a nova
geração. Não são responsáveis pelos pecados e atos
de seus antepassados. Muitas pessoas pereceram
porque não houve suficiente preocupação por parte dos países sobre o destino
do povo judeu, ate mesmo por parte da minha amada pátria, os Estados Unidos.
 
A reunião final do domingo à noite mal pode se descrever. Quando entramos,
ao som do shofar (trombeta hebraica feita de chifre de carneiro),
tocando seu som penetrante, e vimos as pessoas de
ambos os lados do auditório, parecia que haviam
 mil pessoas, quando na realidade só havia 360.

Os aplausos me deram arrepios dos dedos dos pés ate o couro cabeludo.
Ficamos esmagados. As lágrimas correram pelas faces.
Jules ficou estático. Pensei: ‘Meu Deus, este povo realmente se importa.’
Nos fez sentir humildes além da capacidade de expressar.
As palavras pronunciadas pelos dois representantes do clero, e
pelos dois índios nativos, trouxeram mais lágrimas.

Seu país precisa de cura, e sinceramente esperamos que este maravilhoso início
de jornada possa ajudar.

Conforme entendemos a palavra de Deus, este evento poderá trazer dois resultados:

1. Enquanto Deus continua a falar com as nações, chamando-as a si mesmo
e dando oportunidade antes da vinda do juízo final, a restauração do “elo
judaico” é uma parte essencial deste chamado.

Arrependimento e reconciliação com o povo judeu precisa acontecer se quisermos
o genuíno derramamento do Espírito de Deus a nível nacional,
curando e reavivando as famílias da terra. Creio que este acontecimento, embora
só tenha ocorrido em um país e de forma embrionária, pode ser uma porta
que outras nações podem encontrar e entrar a fim de obter favor divino
antes dos juízos vindouros(Noiva reconheça o tempo q estamos vivendo em DEUS:
Dias de Expiação, e vivamos esta oportunidade com toda intensidade).

2. Cada vez que um pecado histórico contra a nação dos judeus é reconhecido, 
e que houver arrependimento dele, e cada vez que o povo judeu
perdoa seus opressores, uma grande pedra de tropeço
está sendo retirada do caminho que levará ao encontro inevitável com seu Messias
.

Todas as nações atuais que existem há mais de um século,
abrigam algumas sementes anti-semíticas e sentimentos antagônicos e zombadores
em relação à nação dos hebreus.
Oro para que a igreja em muitas nações receba esta revelação e desperte 
seu povo ao chamado de Deus para arrependimento e reconciliação
com a primeira nação de Deus.

Publicado na Revista Impacto- Edição 14 

Postado por Hadassa Ben HaShem
Me debulhei em Lágrimas de identificação.
E por sentir o manifestar Genuíno do Santo Espírito de D'us.
 

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