Nos meios botânicos, essa espécie é conhecida como “planta da ressurreição”, já que sobrevive sem água e “desperta” quando volta a chover, afirmou a Dra. Rina Kamenetsky. Segundo ela, isso “é algo realmente simbólico” e é uma estrutura nunca antes vista em outras membranas celulares vegetais, é uma raridade.
Agora, qual a relação da planta com a própria nação israelense? Diante desse ponto de interrogação temos algumas respostas por Norbert Lieth, que faz parte da obra missionária Chamada da Meia-Noite, em sua sede na Suíça, e é autor de diversos livros voltados à Palavra Profética.
Quanto ao clima inóspito, no qual condições extremas assolam essa espécie, Norbert acredita que “essa planta é uma ilustração maravilhosa da resistência de Israel! Os judeus viveram e vivem em um clima hostil. Durante a Diáspora (Dispersão), em perseguições, sofrendo desprezo e rejeição, e mesmo depois de sua volta à própria terra, eles sempre estiveram cercados de inimigos, de ódio e guerras”, mas mesmo assim “sobreviveram e floresceram”.
“Qualquer outra nação que estivesse dispersa durante quase dois mil anos por todos os continentes e exposta a um clima tão adverso não teria sobrevivido nem conservado seu idioma, sua cultura e sua identidade nacional. Mas o povo de Israel é diferente – ele sobreviveu, ele vive e viverá. Israel é um milagre!”, afirma Norbert Lieth.
Ao retomar as palavras da Dra. Rina Kamenetsky, o integrante da Chamada da Meia-Noite relaciona a raridade e a surpresa dos cientistas a um versículo bíblico: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos” (Isaías 66:8).
De acordo com Norbert Lieth, a fidelidade de Deus com Israel permanece e a aliança divina com o seu povo é perpétua, afirma ao citar Jeremias 33:25-26: “Assim diz o Senhor: Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles me apiedarei”.
Para finalizar, ele declara que que a estrela de Davi não tem origem ocultista, “ela já aparece na criação, e o próprio Deus a formou, colocando-a em uma flor e enfeitando o núcleo de cada floco de neve. Mesmo que muitos usem esse símbolo para fins ocultos, isso não deve nos perturbar. Para nós a estrela de Davi é mais uma referência à fidelidade de Deus para com Seu povo Israel. Quando Balaão pretendia amaldiçoar o povo judeu, mas pela vontade de Deus foi obrigado a abençoá-lo, profetizou: ‘Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete’” (Nm 24.17).
Gnoticias e Norbert Lieth (chamada da Meia Noite)
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