quarta-feira, 24 de abril de 2013

TRÁFICO HUMANO... Casal e mulher são detidos em Porto Alegre suspeitos de negociarem bebê

Estou repostando a reportagem (Jornal Diário Gaúcho) sobre o ocorrido na segunda-feira proximo às 13h, na Rua dos Andradas (centro de Porto Alegre). Presenciei a viatura no local e os policiais detendo o casal de interceptadores e a vendedora da criança em questão!

Trafico humano não é coisa de novela ou filme... É uma lamentável realidade!

Segundo pesquisa, a Cidade de Porto Alegre é a 6ª cidade na lista de Tráfico Humano!

Nota: em breve escreveremos mais sobre o assunto...

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VÍDEO: Casal e mulher são detidos em Porto Alegre suspeitos de negociarem bebê

O menino de um ano e dois meses, filho da paulista, seria vendido ao casal

VÍDEO: Casal e mulher são detidos em Porto Alegre suspeitos de negociarem bebê Carolina Argenti/Agência RBS


Casal chora abraçado, enquanto mãe do bebê que seria vendido esconde o rosto na porta da 2ª DPPA Foto: Carolina Argenti / Agência RBS


Uma mulher de 22 anos, natural de Mogi das Cruzes, em São Paulo, e um casal foram detidos por volta das 12h30min, suspeitos de negociarem um bebê de um ano e dois meses. O menino, filho da paulista, seria vendido aos dois.

A mulher teria chegado da cidade paulista nesta segunda-feira para vender o bebê e já estaria com a passagem comprada para retornar ainda hoje.

Testemunha ouviu negociação em restaurante
O empresário, de 51 anos, e a técnica em enfermagem, de 24 anos, de Viamão, teriam feito a negociação com a mãe da criança em um restaurante na Rua dos Andradas, no Centro. No entanto, um cliente do estabelecimento ouviu a conversa no momento em que o casal falava sobre o depósito que seria feito na conta da mulher e ligou para o 190.

Ao deixar o local, o homem avistou uma viatura da Brigada Militar e refez a denúncia. O soldado Erick David, do 9º BPM, foi ao local e os envolvidos acabaram detidos.


Os três foram indiciados no artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que criminaliza o ato de entregar o filho a terceiros mediante pagamento.

Versões diferentes dificultam investigação
De acordo com a delegada Grace Vieira, a mãe alega que mantém contato com o casal há duas semanas após se cadastrar em um site para doar a criança, pois ela não teria como sustentá-lo. Afirma, ainda, que o empresário e a enfermeira queriam comprar seu filho.
Já o casal tem outra versão. Eles dizem que conheceram a jovem há um ano, em São Paulo, e que a receberam como visita na manhã de hoje. Negaram interesse em comprar o bebê.
A investigação será transferida para o Deca.

Fonte: Site do DIÁRIO GAÚCHO

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Graça sem Verdade é mortal



O palestrante, Brennan Manning, causou impressão. Eu havia lido seus livros sobre graça e cura, e estive em suas reuniões que minha igreja havia patrocinado. No entanto, eu estava me sentindo incomodado. Pensei: “Quanta ênfase no amor”. Mas e quanto a uma mensagem clara incentivando-nos a abandonar as coisas infantis, para tomar posse de aspectos maiores e mais verdadeiros da nossa identidade em Cristo? Concordo plenamente que Deus nos abraça em nossa fraqueza. Mas em nossa perversidade também? Fiquei pensando no modo como ele aborda a questão da pureza sexual, principalmente a homossexualidade…

Encontrei-me com Manning para um almoço para tratar dessas questões. Ele pareceu ter ficado realmente ofendido quando expressei minhas preocupações com as referências ambíguas dele com relação ao homossexualismo em seus artigos e livros. Durante nosso almoço incômodo, ele defendeu os “casais” gays que vivem em compromisso. Ele também desafiou meu compromisso de defender a ética sexual bíblica — nenhum sexo com homem ou mulher fora da aliança conjugal heterossexual — tachando-me de desinformado e de ter uma mente estreita. Eu compartilhei com ele acerca do compromisso do ministério Desert Stream de dar oportunidades seguras e fortes na igreja para a transformação dos homossexuais. Meu assistente Mark Pertuit e eu demos para ele testemunho de nossas próprias caminhadas de cura. Manning rejeitou nosso testemunho com o argumento de que eu não tinha conhecimento suficiente de teologia moral para ser levado a sério nessa questão.
Obviamente, Manning e eu abordamos de modo diferente a questão da autoridade moral. Minha abordagem é conservadora e baseada na Bíblia. A abordagem dele é obscura para mim. Mas o que emerge dessa falta de clareza nele (e, é triste dizer, em muitos como ele) é uma sentimentalização horrorosa da homossexualidade. Estranhamente, os indivíduos que se encontram presos às tendências homossexuais se tornam “tabus” para “terapeutas” como Manning. Em vez de abraçar com verdade e graça homens e mulheres que estão confusos, esses terapeutas dançam ao redor desses homens e mulheres em dificuldades e lutas, concedendo-lhes uma condição de quase heróis. O resultado é uma compaixão falsa que pode incentivá-los a se identificar e viver o homossexualismo.
Graça sem a verdade clara e autorizada das Escrituras Sagradas é mortal, onde se pode demarcar os limites conforme nossa vontade, perdendo a revelação da vontade de Deus para nossa vida humana aqui na terra. Ficamos, em vez disso, sozinhos construindo uma identidade baseada em nossa experiência da realidade. “Sinto-me gay. Portanto, sou gay. Deus me abençoa como gay”. Esse pensamento esvazia a cruz de seu sentido. Jesus morreu para nos oferecer o retorno ao seu plano ideal no Jardim do Éden. Ele ressuscitou para nos levantar de acordo com a vontade do Pai para nossa vida humana. Se perdemos essa verdade, então a graça fica sem sentido. Sua energia que transforma vidas se dispersa e perde a força. A verdade das Escrituras guia a energia da graça. Sem a verdade, a graça perde seu poder dinâmico e essencial de transformar vidas.
Para muitos terapeutas de influência, a graça abraça os indivíduos que enfrentam conflitos homossexuais, mas é aparentemente incapaz de transformá-los. Certos terapeutas estão fortalecendo essa idéia enganosa — como Mel White, ex-professor do Seminário Fuller e pastor evangélico, que hoje dirige Soulforce, um grupo que defende o homossexualismo. Em sua biografia Stranger at the Gate (Estranhos nos Portões), White se representa como uma figura de certo modo trágica cujos impulsos homossexuais o forçaram a formar múltiplas parcerias antes e depois que seu casamento acabou.
Amigos dele, como o falecido especialista em ética Lewis Smedes, do Seminário Fuller, aceitaram a entrada de White no movimento homossexual como praticamente inquestionável. Como resultado, o Dr. Smedes olhava com profunda desconfiança estudantes como eu mesmo que ousavam defender a cura dos homossexuais. Eu costumava passar por Smedes no corredor, onde ele me olhava direto nos olhos e perguntava: “Quanto tempo você vai agüentar antes de recair no homossexualismo?”
Bem mais sutil é a influência de White em Philip Yancey. Yancey, autor de vários livros, apresentou White em seu livro What’s So Amazing About Grace?, exibindo White e sua amizade com ele como exemplo forte da graça de Deus. Embora o autor não abrace todas as escolhas de White, Yancey dá destaque a um homem que se tornou o mais influente cristão gay de nossa época. Inadvertidamente, o autor cria uma ponte maligna entre um falso profeta (White) e milhares de leitores que estão buscando clareza na área da homossexualidade. Talvez o fato de que Yancey tenha incluído White em seu livro seja exemplo de alguém que “se introduziu com dissimulação” em nosso meio a fim de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” (Judas 4).
Graça sem verdade é mortal, tirando proveito de nossos sentimentos. “Quero ser um cara bacana. Não quero provocar mais problemas na vida de alguém que já está sofrendo. Jesus não incluiu os excluídos?” Nosso desejo de ser misericordiosos é compreensível, mas ingênuo. O sentimentalismo distorce a essência do conflito homossexual, produzindo uma perspectiva dramática de nós mesmos, o que só distancia o necessitado de sua cura.
E distancia o necessitado também da real boa notícia do Evangelho. Não há dúvida alguma de que Jesus primeiramente chamou ao arrependimento os hipócritas religiosos. Mas Ele então chamou Seus seguidores para lidar de modo direto com seus pecados (Lucas 7:36-50; João 8:1-12). Ignorar a atitude dos seguidores para com o pecado é esculhambar com o testemunho de Cristo e preparar as pessoas para cair em enganos.
Os homens e as mulheres que enfrentam profundas vulnerabilidades homossexuais precisam da plenitude da graça e da verdade. Sem essa plenitude, corremos o risco de facilmente levar o povo de Deus a caminhos muito enganadores. E se eu tivesse um Manning ou um White no começo da minha caminhada para me curar? Talvez nós como cristãos sejamos ingênuos demais acerca do que e de quem acolhemos nas nossas vidas.
Nosso mundo cristão nos fornece muitas influências amplas. Precisamos perguntar a nós mesmos: Qual é a base desse líder na área da autoridade? É a graça em harmonia com a verdade bíblica? Peça o discernimento de Deus. Então, aja de acordo com esse discernimento. Prepare-se para fazer as perguntas difíceis. Cada vez mais, enfrentaremos líderes cristãos famosos que estão sob engano e enganando outros nas áreas da sexualidade e homossexualidade. Precisamos falar a verdade em amor para eles. Agimos assim por amor a eles e aos que, sem nossa intervenção, seriam desencaminhados por eles.
Em meio às lutas que enfrentarmos ao abrir a boca para falar a verdade, vamos com alegria e bondade dar testemunho acerca da cura da homossexualidade. Se você está sendo transformado nessa área da sua vida, revele para outras pessoas. Se você conhece outros que estão sendo libertos, divulgue. Nada transmite de forma mais poderosa a plenitude da graça e verdade do que a transformação de alguém que sofre conflitos homossexuais! O que Deus cria na pessoa resoluta, que se entregou a Ele, é nada menos do que Sua imagem gloriosa, tudo por meio do poder libertador da graça. A verdadeira graça. Que mensagem importante para nossos dias! Que Deus grande e glorioso servimos. Que privilégio revelá-Lo por meio do testemunho de vidas transformadas.
“Muitos vivem como inimigos da cruz de Cristo”. (Filipenses 3:18 NVI)
“Eles, com palavras de vaidosa arrogância e provocando os desejos libertinos da carne, seduzem os que estão quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro”. (2 Pedro 2:18 NVI)
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos… herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus”. (1 Coríntios 6:9-11 NVI)

Escrito por : Andy Comiskey
Postado por: Hadassah ben HaShem

Estranha Graça


A Bíblia chama o pecado de pecado. Por exemplo, o homossexualismo é chamado de pecado e quem o pratica perde o direito de entrar no Reino de Deus.
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar:… nem homossexuais passivos ou ativos… herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9,10 NVI)
No entanto, e quando uma igreja inteira crê diferente, minimizando as declarações da Bíblia ou então aceitando uma falsa realidade onde as condenações da Bíblia ao pecado não são o que são? Esse é o caso de igrejas cristãs gays, onde homossexuais praticantes que se consideram pastores interpretam a Bíblia não no temor de Deus, mas puramente na paixão de seus desejos sensuais.
E quando líderes evangélicos famosos, talvez tentando provar que são moderninhos, cheios de graça e amor, seguem o dogma politicamente correto da tolerância e diversidade e já não mostram disposição de condenar o pecado? Pior: e quando eles dão entrevistas para igrejas onde o pecado é celebrado como bênção em vez de maldição?
Não há dúvida de que uma igreja gay não tentaria entrevistar um cristão que crê e prega que Jesus liberta os homens do pecado homossexual. Tal entrevista poderia expor muitos à chance de conhecer a graça salvadora e libertadora do Evangelho. Mas quando uma igreja gay percebe que um evangélico famoso tem, de uma forma ou de outra, posicionamentos religiosos que se desviam do padrão bíblico, uma entrevista é uma possibilidade grande.

Uma entrevista reveladora

É o que aconteceu no caso de Philip Yancey. Ele deu uma surpreendente entrevista para Candace Chellew-Hodge, fundadora de Whosoever, uma revista eletrônica para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros... cristãos. Essa não é uma revista para cristãos que lutam contra tendências homossexuais, mas para que gays possam se sentir confortáveis e tranqüilos com seu pecado e ao mesmo tempo professar uma fé pretensamente bíblica.
Aliás, Candace argumenta ao explicar sua missão: “A homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”. Candace é pastora de uma igreja que aceita gays assumidos e não-arrependidos não só entre o povo, mas também na liderança. 
A conversa entre Candace e Yancey, intitulada “Impressionado com a Graça”, é bastante amigável e mostra dois lados de uma mesma moeda: de um lado, alguém que está satisfeita com sua condição homossexual, não quer se arrepender nem mudar de vida, mas não abre mão de sua identificação cristã; do outro lado, um famoso escritor evangélico que está tranqüilo quanto a essa postura. As declarações a seguir são do próprio Yancey, em sua entrevista à pastora lésbica:
“Tenho freqüentado igrejas gays e lésbicas e fico triste que a maioria das igrejas evangélicas não tenha espaço para os homossexuais. Encontrei cristãos maravilhosos e comprometidos nas igrejas ICM (Igreja Cristã Metropolitana, uma denominação que defende o estilo de vida homossexual). Eu queria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”.
“Durante anos, Mel White foi um dos meus amigos mais íntimos antes que ele me revelasse sua orientação sexual. (A propósito, ele ainda é meu amigo.)… Quando as pessoas me perguntam como é que consigo manter amizade com um pecador como Mel, responde perguntando como Mel consegue manter amizade com um pecador como eu. Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada, como querem muitos cristãos conservadores, sou compelido a responder em amor”.
“No que se refere a assuntos de doutrinas, como a ordenação de pastores gays e lésbicos, fico confuso… Francamente, não sei a resposta para essas questões”.
“Obviamente, se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual, essa igreja precisa receber educação”.
“Já estive em igrejas gays e lésbicas cujo fervor e compromisso deixariam a maioria das igrejas evangélicas mortas de vergonha”.
Em outra entrevista igualmente reveladora ao site Interference, de fãs da banda U2, Yancey respondeu que seu autor favorito é Frederick Buechner. Buechner é pastor e teólogo da PCUSA, a maior denominação presbiteriana dos Estados Unidos. Essa denominação “abençoa” uniões homossexuais, e tal postura tem custado a perda de algumas congregações mais conservadoras, que se recusam a abandonar os ensinamentos da Bíblia sobre o homossexualismo.
Buechner está em perfeita sintonia com sua denominação. Ele declarou: “Dizer que moralmente, espiritualmente e humanamente a homossexualidade é sempre má parece tão absurdo quanto dizer que nos mesmos termos a heterossexualidade é sempre boa, ou vice-versa”.
A predileção de Yancey por Frederick Buechner indica também uma sintonia. Isso mostra que Yancey não está sozinho em sua “graça”. Buechner e sua denominação parecem estar bem perto ou junto dele em pensamentos e ideais.

Graça sem transformação?

Em entrevista à revista Enfoque Gospel, Yancey assegura que seu compromisso com a tolerância e a diversidade (conceitos sagradíssimos na sociedade neopagã moderna) tem como motivação a graça e o amor:
Procuro não fazer um julgamento rígido sobre [o homossexualismo], porque, a partir do momento em que julga, você perde metade das pessoas que devem ouvir o que tem a dizer. Falo do que tenho certeza, e tenho certeza da maneira como devemos tratar as pessoas que fazem as coisas de uma forma diferente da que a gente faz e até mesmo com as pessoas que fazem coisas que desaprovamos fortemente. É isso que significa graça. Se alguém é igual a mim, não preciso de graça. Eu preciso da graça para quem é diferente de mim. Então, o que aprendi com o meu amigo foi que ele teve de ter muita graça em relação a mim, também, porque eu trabalho para a revista Christianity Today, que é uma revista que faz afirmações contra o homossexualismo. Então, é tão difícil para o Mel White ser meu amigo quanto é para mim ser amigo dele. Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel White e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade. Não acordei pensando: “Acho que eu vou ser heterossexual.” Eu sou! Penso que com o Mel é a mesma coisa.
Não, Yancey não está falando de mostrar graça e amor para homens e mulheres que têm desejos homossexuais e querem se libertar de seu pecado. Ele está falando de homens e mulheres que estão determinados a viver no pecado homossexual e a defender sua escolha errada com interpretações distorcidas e cruéis da Palavra de Deus.
Ele fala de indivíduos que buscaram igrejas homossexuais para poderem exercer livremente seus impulsos sexuais. Ele está falando de pessoas que, com uma interpretação pervertida da Palavra de Deus, conciliaram o Cristianismo e o homossexualismo em suas mentes. Ele está falando de gays que namoram e se “casam” crendo receber a bênção de Deus.
Yancey se esquiva de dar respostas diretas, objetivas e claras sobre o homossexualismo. Ele prefere, diante do público e da fama, manter-se ambíguo, como se fosse possível conviver com a verdadeira graça sem experimentar nenhum tipo de transformação.
Será que Yancey já leu a primeira epístola de João? Será que ele crê na Bíblia? O quanto em Yancey é ignorância? O quanto nele é estratégia deliberada?
Yancey se esconde atrás da ambigüidade, mas a Palavra de Deus é muito objetiva e clara sobre o pecado homossexual. Crer que “a homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”, tal como afirma a pastora lésbica que o entrevistou, equivale praticamente a assumir uma fé esotérica ao atribuir significados diferentes a passagens tão claras como Gênesis 1:27, Marcos 10:6, Levítico 18:22, 1 Coríntios 6:9 e Romanos 1:18-32. Os esotéricos são aqueles que seguem orgulhosamente sistemas de crenças que dependem de conhecimentos e estudos especiais, fora de alcance dos simples. Mas a fé bíblica é para os simples. Nunca perca isso de vista.

Amor sem necessidade de obediência?

Onde não há obediência ao que Deus manda, não há fé verdadeira na Pessoa de Jesus Cristo. Em Deus, amor e obediência se complementam. É o que enfatiza o mesmo apóstolo João: 
“Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. (1 João 5:2-5 NVI) 
Em sua primeira epístola, João — que é conhecido como Apóstolo do amor — faz a diferença entre dois tipos de postura diante do pecado. Na primeira, o pecador reconhece que é pecador, arrepende-se e luta com lágrimas diante de Deus para se santificar. É a postura dos cristãos: quedas ocasionais caracterizam sua jornada, mas ele tem a garantia da vitória final em Cristo. A eles o apóstolo diz: 
“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. (1 João 2:1) 
Na segunda postura, o pecador não reconhece que é pecador — pelo menos, não a ponto de desejar mudança. Continua insistindo nos mesmos pecados e jamais se arrepende. É a postura dos incrédulos que freqüentam igrejas. Precisam ser alertados e confrontados para que se convertam verdadeiramente. A eles João diz: 
“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”. (1 João 3:6)
É certo que devemos ter paciência com os freqüentadores da igreja que ainda não se converteram. O ensino e a pregação da Palavra são poderosos instrumentos de mudança na vida das pessoas. Em outras situações, se conhecemos cristãos em pecado, é necessário exortar, com carinho, para que deixem o pecado.

A verdadeira graça transforma

O fator essencial de mudança é a graça de Deus.
“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”. (Tito 3:11-13 NVI)
A verdadeira graça de Deus não deixa ninguém atolado no pecado, nem é contrária aos mandamentos claros de Deus. A graça dele salva e nos ensina a renunciar ao pecado e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente. Com relação às graças estranhas que são vividas e pregadas por celebridades evangélicas, há quase 2.000 o Apóstolo Paulo já alertava:
“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. (2 Timóteo 4:3-4 NVI)
“Alguns se infiltraram no meio de vocês sem serem percebidos… Eles usam a graça de Deus como desculpa para a liberdade sexual…” (Judas 1:4 GW)
Infelizmente, os ídolos que o público segue não são apenas artistas e cantores que são imitados e viram moda. São também personalidades evangélicas que fazem sucesso por dizerem o que está na moda, por pregarem um “evangelho” agradável, sem compromisso, sem cruz, sem sangue, sem dor e sem libertação.
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. (1 João 5:21)

Sucesso garantido pela ideologia

Yancey não é ídolo por acaso. Ele tem sido aclamado nos círculos cristãos esquerdistas do mundo inteiro. No Brasil, basta que se recite enfadonhamente o menu da esquerda para se virar ídolo. Qualquer evangélico que ouse contrariar essa ideologia atrai a ira das galinhas politicamente histéricas, que só se contentam com a Teologia da Libertação, que fatalmente liberta os homens da Verdade, roubando-lhes toda chance de salvação no Evangelho de Jesus Cristo. É por isso que Yancey não é alvo de crítica de evangélicos esquerdistas. Seu “evangelho” (ou seja lá o que ele chame sua pregação) traz uma graça colorida que não incomoda nem o diabo nem os esquerdistas nem o pecado.
E quando o pecado não incomoda, tudo se torna possível. O ultra-esquerdista Jim Wallis, presidente de Sojourners e amigo de Yancey, está participando de uma iniciativa de aproximação cristã aos muçulmanos. Não por acaso, o próprio Yancey tem essa maneira de pensar, conforme ele mesmo declarou na revista Christianity Today:
“Talvez nossa época precise de um novo tipo de movimento ecumênico: não de doutrina, nem mesmo de unidade religiosa, mas um movimento ecumênico que seja edificado no que judeus, cristãos e muçulmanos têm em comum… Aliás, judeus, cristãos e muçulmanos têm muito em comum”.
Em entrevista à revista ultra-esquerdista Sojourner, Yancey fez um comentário que revela que ele está consciente do que está fazendo. No comentário, ele próprio indica que as pessoas é que não estão conseguindo ver o que ele está fazendo! Ele diz:
Eu mesmo me surpreendo com o fato de que consigo escapar de críticas e rejeições pelas coisas que escrevo. Quando enviei meu manuscrito de “Maravilhosa Graça”, eu disse para minha esposa Janet: “Acho que provavelmente este é o último livro que o mercado evangélico vai tolerar de mim”. Meu livro tem um capítulo inteiro sobre Mel White, que é agora um ativista gay, e tem um capítulo inteiro sobre Bill CIinton, que não é o presidente mais favorecido dos evangélicos.
Mesmo se considerando evangélico, Bill Clinton é fã das obras do bruxo Paulo Coelho. Ele foi também o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo que os EUA já tiveram. Apesar disso, num artigo em Christianity Today, Yancey elogiou Clinton como “um homem de fé num mundo que não tem consideração pela fé”. Elogiar o esquerdista Clinton e criticar o conservador Bush é atitude padrão para garantir a própria sobrevivência, sucesso e prestígio no meio da mídia esquerdista. Yancey tem feito as duas coisas.
No mundo secular, os esquerdistas são amigos de ativistas homossexuais. Por pura coincidência, Yancey tem a mesma inclinação. Mel White, amigo de Yancey, dirige o grupo homossexual radical Soulforce, que faz pressão para que instituições evangélicas conservadoras abandonem suas posições bíblicas e incorporem a agenda homossexual.
Não há dúvida de que ao defenderem e conciliarem o Cristianismo com comportamento homossexual, casamento gay, adoção de crianças por “casais” gays e ordenação de pastores gays, Mel White, Candace Chellew-Hodge e outros ativistas homossexuais encapuzados de cristãos estão pregando heresia. E a Palavra de Deus tem apenas um conselho para os cristãos genuínos lidarem com heresia:
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o”. (Tito 3:10 ACF)
O problema não é que White e outros ativistas homossexuais “cristãos” sejam pecadores. O problema é que eles se dizem cristãos e estão determinados a usar a Bíblia para continuar no pecado homossexual. Eles não querem nada com arrependimento! De novo, a Palavra de Deus reforça o conselho de afastamento:
“Estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer”. (1 Coríntios 5:11 NVI)
No entanto, Yancey insiste em não admoestar nem evitar. Ele defende que manter amizade com um ex-evangélico que hoje militantemente promove e impõe a agenda homossexual sobre as igrejas evangélicas é mostrar graça e amor. Ele não vê como amor a orientação da Palavra de Deus em Tito 3:10 e 1 Coríntios 5:11.
Acerca dessa questão, Andy Comiskey, que dirige um ministério de resgate para pessoas que desejam abandonar o homossexualismo, diz:
“Yancey, autor de vários livros, apresentou White em seu livro What’s So Amazing About Grace?, exibindo White e sua amizade com ele como exemplo forte da graça de Deus. Embora o autor não abrace todas as escolhas de White, Yancey dá destaque a um homem que se tornou o mais influente cristão gay de nossa época. Inadvertidamente, o autor cria uma ponte maligna entre um falso profeta (White) e milhares de leitores que estão buscando clareza na área da homossexualidade. Talvez o fato de que Yancey tenha incluído White em seu livro seja exemplo de alguém que “se introduziu com dissimulação” em nosso meio a fim de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” (Judas 4).”
A graça de Yancey ensina a aceitar os pecadores não-arrependidos sem necessidade e abertura para salvação e libertação, e sem nenhuma necessidade de admoestar e evitar os que defendem o homossexualismo com argumentos bíblicos.
Entretanto, existe uma verdade biblicamente inegável, que supera todas as fantasias que cultivemos sobre a graça: Quem conhece de fato a graça de Deus muda de vida. Quando era homossexual, Andy Comiskey conheceu essa graça. Depois de experimentá-la, ele abandonou o homossexualismo e agora se esforça para transmitir aos seus amigos a graça que salva e liberta. Hoje ele faz o que pode para alertar contra o perigo da graça sem a verdade, onde ele destaca três expoentes desse tipo de graça: Brennan Manning, Lewis Smedes e o próprio Yancey.            
O testemunho ambíguo e fácil de Yancey faz multidões de fãs e deixa os pecadores homossexuais confortáveis e tranqüilos em sua condição. E deixa o próprio Yancey confortável e tranqüilo na fama, no bolso e na vendagem de seus livros. O testemunho do ex-homossexual Comiskey simplesmente os desafia a experimentar a mesma transformação que ele próprio recebeu.
A graça que transforma é inconfundível e inigualável.
Texto de : Júlio Severo
Publicado por: Hadassah Ben HaShem