domingo, 26 de dezembro de 2010

Festival Rhema - Cia. M'Kadesh - Come to Jesus

QUANDO SEU CORAÇÃO TRANSBORDA DE AMOR... DANCE COM JESUS!
Lindíssimo, amável, sensível e doce. Wonderful.

Deus é real e nos surpreende maravilhosamente!


À medida que o ano de 2010 estava chegando ao fim, aconteceu algo maravilhoso numa praça de alimentação num shopping center do Canadá. De repente, os clientes despertaram e começaram a cantar, a cantar de forma bela, a cantar o Coro Aleluia de “O Messias” de Handel. O evento “flashmob*”, filmado com múltiplas câmeras escondidas, difundiu-se pelo YouTube, onde foi visto mais que 26 milhões de vezes desde 17 de novembro, tornando-o um dos vídeos mais assistidos da história do YouTube (Assista aqui: http://www.youtube.com/v/SXh7JR9oKVE).
Quando assisti ao vídeo, ponderei a questão do motivo por que eu, um homem crescido que não é conhecido por perder sua compostura, estava chorando como um bebê, e por que muitos outros reagiram da mesma forma, tanto na própria praça de alimentação como entre os usuários que deixaram comentários. Por que é que esse vídeo de uma antiga obra de polifonia cristã estava alcançando e movendo dezenas de milhões de pessoas, uma distinção que normalmente gozam as expressões banais da cultura popular?
A primeira e mais óbvia resposta é que a pura beleza e reverência da peça vêm movendo pessoas às lágrimas desde que foi composta pela primeira vez pelo próprio Handel. De acordo com uma antiga história sobre Handel, seu assistente certa vez o procurou depois de chamá-lo durante vários minutos. Ele encontrou Handel no quarto dele, em lágrimas, enquanto ele estava compondo o Coro Aleluia. “Acho que vi a face de Deus”, disse ele.

Foi comovente ver um povo tão belo, de todas as gerações e procedências raciais, executarem essa grande obra com alegria e reverência, mas ainda mais comovente foi sua capacidade de transformar uma praça de alimentação, um símbolo trivial de nossa cultura consumista cada vez mais degradada, com o louvor glorioso de Deus. Por um momento naquele dia de novembro, o secularismo militante da moderna sociedade emudeceu na face de algo que jamais poderia produzir, nem começar a sondar, uma bela voz de seu passado repudiado, insistindo em verdades que nunca morrerão: e Ele reinará para sempre!

Chorei também pelo mundo perdido da minha infância. Embora a cultura da década de 1970, já cambaleando das agitações da década de 1960, tivesse sido apenas um reflexo pálido da sociedade cristã que a precedeu, muitos elementos dessa civilização perdida estavam ainda intactos. O Coro Aleluia e outras obras semelhantes eram considerados coisas naturais e normais da sociedade, uma defesa do compromisso para com uma cultura cristã que permeou os Estados Unidos, Canadá e boa parte do mundo ocidental. Mas os EUA em que nasci desapareceram, e o Coro Aleluia é agora considerado um ato revolucionário, um gesto de desafio na face de uma sociedade “pós-cristã” cínica.

Mas a cristandade, com Cristo como rei, jamais poderá morrer. Pode ser forçada a se esconder nos subterrâneos por algum tempo, na privacidade dos lares e corações, mas as palavras do Coro Aleluia nos fazem recordar que Jesus Cristo é “o Senhor Deus onipotente”, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” cujo reinado nunca acabará. O reinado de Cristo desabrochará de forma nova milhares de vezes e em mil lugares, em shopping centers e ruas, em lojas e escritórios governamentais. Sua ressurreição, como a do próprio Cristo, é garantida.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A "igreja não quer aprender e viver a verdade. Veja através do exemplo dos Anabatistas o Que acontece com quem ensina e vive a verdade :

***Série História da igerja***

A "igreja não quer aprender e viver a verdade. Veja através do exemplo dos Anabatistas o Que acontece com quem ensina e vive a verdade :

Os europeus que liam a Bíblia por si mesmos, livres da influência agostiniana dos reformadores, com freqüência abraçavam o evangelho do reino. E foi assim que surgiu espontaneamente um novo movimento do reino em todo o norte de Europa.

Em Zurique, Suíça, este novo movimento do reino surgiu pela primeira vez durante o tempo em que Zuínglio se encontrava pregando. Alguns dos colegas de Zuínglio não se deixaram cegar pela influência de Agostinho, e viram claramente o evangelho do reino nos ensinos de Jesus. Eles desejavam restaurar o cristianismo apostólico, mas Zuínglio com sua Reforma não estava disposto a ir para além do que o concílio da cidade lhe permitisse. De maneira que estes cristãos do reino começaram a se reunir à parte em casas particulares.

Além de querer restaurar os ensinos do reino de Jesus, estes novos cristãos do reino também ensinavam a necessidade de uma igreja santa e disciplinada em lugar de uma Igreja estatal que incluía a todos os que viviam dentro do Estado. Também rejeitavam a predestinação. No entanto, Zuínglio demonstrou ser tão intolerante e tão mão de ferro como o seria Calvino posteriormente. Com a aprovação de Zuínglio, as autoridades civis rapidamente estabeleceram leis contra estes cristões do reino, a quem chamaram anabatistas, isto é, “rebatizadores”.* Uma destas leis estipulava o seguinte:

*Isso porque eles praticavam voluntariamente o batismo de crentes em vez de aceitarem o batismo de infantes imposto pelo Estado.

A fim de erradicar a perigosa, malvada, turbulenta e sediciosa seita dos anabatistas, decretamos o seguinte: Se a alguém for suspeito de ter sido rebatizado, deverá ser advertido pelos magistrados para que abandone o território sob pena do castigo designado. Toda pessoa está obrigada a denunciar os que favorecem o rebatismo. Quem não cumprir com esta ordem estará sujeito à punição conforme à sentença da magistratura.

Os professadores do rebatismo, os pregadores que batizam e os líderes das reuniões ilegais devem ser afogados. Os que tiverem sido previamente libertos de prisão e que juraram desistir de semelhantes coisas, incorrem no mesmo castigo. Os anabatistas estrangeiros devem ser expulsos; se voltarem, serão afogados. Ninguém está autorizado a se separar da Igreja [estatal] e se abster da Santa Ceia. Quem fugir de uma jurisdição para outra será desterrado ou extraditado conforme a exigência das autoridades.1

Zuínglio e seus magistrados civis rapidamente prenderam a qualquer professador ou líder anabatista que pudessem encontrar. Lançavam estes cristãos em masmorras desoladoras e os alimentavam só com pão e água. Se estes cristãos encarcerados se negassem a se retratarem de seus “erros”, atavam-lhes as mãos por trás das costas e os afogavam no rio: um batismo de morte.

Na Alemanha, Áustria e Holanda surgiram outros líderes e grupos de cristãos do reino independentemente dos anabatistas da Suíça. Estes outros grupos do reino sem exceção descobriram o mesmo evangelho do reino, e cedo entram em contato uns com os outros. Os reformistas e os católicos chamavam a todos estes cristãos do reino pelo nome de anabatistas.

Todos os reformadores principais achavam que o problema fundamental com Roma era sua teologia. Isto se devia ao fato de que todos estes reformistas achavam que a essência do cristianismo era a teologia. No entanto, os anabatistas acertadamente compreendiam que a essência do cristianismo é o relacionamento, e não a teologia. Primeiro temos que nascer de novo para podermos entrar no reino de Deus. E depois podemos crescer como um ramo na videira de Jesus. Sim, Roma apoiava muitas práticas e doutrinas antibíblicas, e cada uma delas devia ser corrigida. Porém, o simplesmente fazer correções teológicas não iria resolver o problema fundamental.

O problema principal era que o catolicismo romano havia se convertido basicamente numa religião mecânica. Tudo funcionava automaticamente. Se uma pessoa apoiasse o credo da Igreja, participasse dos sacramentos e morresse sendo fiel à Igreja (não envolvido em pecado mortal), então era salva. Se uma pessoa cometesse um pecado grave, essa pessoa podia expiá-lo mecanicamente só por cumprir a penitência indicada. Esta podia incluir dar esmolas, participar de uma peregrinação ou cruzada, pagar por uma indulgência ou contemplar as relíquias dos santos. Não se exigia uma mudança de coração. E, portanto, a relação da pessoa com Cristo nunca mudava.



Geralmente se pensa que a Reforma protestante mudou tudo isto. No entanto, a Reforma protestante só substituiu em grande parte uma forma de graça barata (os sacramentos, as indulgências, etc.) por outra forma de graça barata… a crença fácil: Apenas creia que Jesus morreu por teus pecados e que a tua própria obediência não tem nenhum papel na tua salvação e, pronto!, a tua vida eterna no céu está garantida. A verdade é que os luteranos alemães se diferenciavam pouco dos católicos alemães, exceto no que se referia à teologia e as formas de adoração. Tenho que admitir que as igrejas reformadas na Suíça realmente exigiam uma forma de vida cristã bem mais rígida, a qual faziam cumpri por meio das autoridades civis. Ainda assim estas igrejas ensinavam a pior forma de cristianismo mecânico. Isto é, que Deus arbitrariamente predestinava a todas as pessoas antes mesmo de nascerem.

O novo nascimento
Nem Lutero, nem Zuínglio, nem Calvino nem os católicos romanos punham muita ênfase no novo nascimento. Em seus sistemas, o novo nascimento era simplesmente parte de todo o processo mecânico. Mas para os anabatistas isto era muito diferente. Uma pessoa tinha que começar com o novo nascimento, incluindo um compromisso pessoal com o reino de Cristo. Não se tratava simplesmente de crer em Jesus como o seu Salvador pessoal. Ele também tinha que ser o seu Senhor. E isto não era simplesmente no plano teológico, mas sim algo que se manifestava na vida real da pessoa. Tal como expressou um anabatista:

Ora talvez alguns respondam: “Nossa crença é que Cristo é o Filho de Deus, que sua Palavra é verdade e que ele nos comprou com seu sangue e com sua verdade. Fomos regenerados no batismo e recebemos o Espírito Santo; portanto, somos a verdadeira igreja e congregação de Cristo”. Aos tais respondemos: “Se sua fé é como vocês dizem, por que não fazem o que ele lhes mandou em sua palavra?” Seu mandamento é: “Arrependam-se e guardem os mandamentos”. (…) Fiel leitor, pense que se isto aconteceu com você tal como afirma, (…) você teria que reconhecer, também, que o nascimento antes mencionado e o Espírito recebido estão totalmente sem efeito, sem sabedoria, nem poder e nem fruto em você; sim, são Vãos e mortos. Que você não vive nem pelo Espírito nem no poder do novo nascimento.

O mesmo escritor descreveu o tipo de fé que o evangelho do reino exige: “A verdadeira fé evangélica não pode ficar inativa. Ela veste ao nu. Dá de comer ao faminto. Consola o aflito. Protege o desabrigado. Serve os que lhe fazem mal. Ata o que está ferido. Faz-se tudo para todos.” Como também expressou outro líder anabatista: “Nenhum homem pode conhecer verdadeiramente a Cristo se não segui-lo em vida”.

Como diz Paulo: “Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (1 Coríntios 4:20). A essência do reino não está em palavras (a teologia), mas sim em poder. E nessa passagem Paulo não estava se referindo ao poder para fazer milagres. Os milagres são como as palavras. Eles podem ser parte do reino, mas não são a essência do reino. Eles não são nada sozinhos. Jesus sabia que nossa inclinação seria a de seguir os milagres; por isso, advertiu-nos de antemão: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:22–23).

Se Jesus nunca conheceu a estes fazedores de milagres, isso significa que eles nunca nem sequer estiveram em sua videira. Eles viveram toda sua vida cristã num mundo de fantasia, profetizando e expulsando demônios no nome de Jesus. Eles achavam que tinham poder, mas qualquer que fosse o poder que tivessem não vinha da parte dele. Qual era o problema dele? Era que confiavam em suas próprias obras? Não, Jesus disse que o problema era que eles eram “praticantes de iniqüidade”. Seu reino tem leis, e se não obedecermos a suas leis, somos praticantes da iniqüidade.

Este é o ponto principal que os anabatistas queriam deixar claro a seus ouvintes. Não importa quanta teologia você tenha compreendido corretamente. E não importa os passos formais que tenha dado para nascer de novo. Se você não estiver vivendo sob o poder do Espírito Santo, tudo é inútil. Você nunca esteve na videira de Jesus, ou então foi cortado dela. Alguém que está crescendo na videira de Jesus não é praticante de iniqüidade. Ele não vive em desobediência às leis de Cristo.

O povo do reino
Um escritor anabatista deixou a seguinte descrição dos anabatistas de seu tempo:

No batismo eles sepultam seus pecados na morte do Senhor e ressuscitam com ele a uma nova vida. Eles circuncidam seus corações com a Palavra do Senhor; eles são batizados com o Espírito Santo para entrar no corpo santo e sem mancha de Cristo, como membros obedientes de sua igreja, conforme a verdadeira ordem e a Palavra do Senhor. Eles se vestem de Cristo e manifestam seu espírito, natureza e poder em todo o seu comportamento. Eles temem a Deus com o coração. Em seus pensamentos, palavras, e obras não procuram outra coisa a não ser o louvor de Deus e a salvação de seus amados irmãos. Não conhecem o ódio nem a vingança, pois amam a quem os odeiam. Eles fazem bem a quem os maltratam e oram pelos que os perseguem.

Estas pessoas regeneradas possuem um rei espiritual acima deles que os governa por meio do cetro intato de sua boca, ou seja, com seu Espírito Santo e sua Palavra. Ele os veste com o manto de justiça, de pura seda branca. Ele os refresca com a água viva de seu Espírito Santo e os alimenta com o pão da vida. Seu nome é Jesus Cristo. Eles são os filhos da paz que converteram suas espadas em enxadões e suas lanças em foices, e não aprenderão mais a guerra. Eles dão a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.7

Estes novos cristãos do reino rapidamente encontraram uns aos outros e fundaram congregações locais e alianças em todo o continente. O movimento anabatista propagou-se tão rapidamente que parecia que se converteria num movimento mais amplo que o da corrente principal da Reforma protestante.8 Os anabatistas não tinham um sistema de missões organizado. Em vez disso, tal como os primeiros cristãos , todos os anabatistas eram missionários que compartilhavam o evangelho do reino com todas as pessoas que lhes fosse possível. Uma vez mais, o evangelho do reino estava alvoroçando o mundo!

Mas a reação do mundo foi muito rápida. O mundo não tinha nenhum desejo de ser transtornado. Os reformistas temiam que se muitas pessoas se unissem a este novo movimento do reino, eles não teriam tropas suficientes para lutarem contra os católicos ou os turcos. Tanto os reformistas como os católicos desejavam uma sociedade estabelecida dentro dos limites do híbrido constantiniano(pagão). Eles haviam chegado ao ponto de crer que se a Igreja e o estado não estivessem unidos, toda a sociedade desapareceria. Portanto, os anabatistas tinham que morrer!

Tanto as Igrejas Católicas Romanas como as da Reforma protestante submeteram estes novos cristãos do reino às mesmas torturas desumanas que os romanos pagãos uma vez tinham imposto aos cristãos de seu tempo (exceto a de lançá-los aos leões). Por exemplo, as autoridades alemãs executaram a seguinte sentença contra o líder anabatista Miguel Sattler:

Decretou-se a sentença de que Miguel Sattler seja entregue ao carrasco, o qual o conduzirá ao lugar da execução e lhe cortará sua língua. Depois, devem atá-lo a uma carroça e arrancar pedaços da carne de seu corpo duas vezes com tenazes de aço em brasa viva. Após tirá-lo do portão [da cidade], eles devem dilacerar o seu corpo mais cinco vezes da mesma maneira(requintes de crueldades). Depois disto, deverão queimá-lo até convertê-lo em cinzas.9

E que crimes tão graves tinha cometido Miguel Sattler para merecer castigo tão cruel? Simplesmente que tinha ensinado a outras pessoas o cristianismo do reino. Dois dos nove artigos da acusação contra ele diziam que ele era contra os juramentos e que pregava a não-resistência. Pergunto-me se aquelas mesmas autoridades cristãs teriam rasgado em pedaços a Cristo com tenazes em brasa e depois o teriam queimado vivo. Afinal de contas, Jesus também pregou a não-resistência e lhe ensinou a seus discípulos a não prestar juramentos.

A perseguição contra os anabatistas foi realmente pior do que a que tinham enfrentado os cristãos da igreja primitiva por parte de Roma. Pois foi bem mais minuciosa e persistente. No entanto, mesmo com esta perseguição intensa, os reformistas e os católicos não puderam destruir completamente este novo movimento do reino. Ainda há um remanescente fiel deles entre nós. Ao mesmo tempo, os anabatistas tiveram suas falhas. Por exemplo, em conseqüência da perseguição horrenda nas mãos de outros supostos cristãos, a maioria deles com o tempo perdeu seu zelo de testemunhar para os outros.

http://ccbsemcensuras.forumeiros.com/rea-de-debates-para-assuntos-da-ccb-f1/jorge-fox-os-quacres-e-os-reformadores-suicos-historia-t1744.htm

POSTADO POR : Dani Porchat